É mais que um time de futebol,
paixão
além de qualquer entendimento,
por
mais que a vida traga mil preocupações,
são
nesses 90 minutos que mais me concentro.
Esse jogo é uma caixinha de surpresa,
onze
contra onze, um vacilo é fatal,
a
obrigação do meu time é sempre ganhar,
par ou
ímpar, clássico e partida normal.
Pela
TV eu xingo o narrador,
quase
infarto escutando pelo rádio,
chuto
a porta e grito enlouquecido pela janela,
quando
a bola entra no gol do adversário.
Mas
nada se compara em participar do ritual,
busão,
metrô, pernil, bilheteria e arquibancada,
cantar
e incentivar mesmo com o time perdendo,
com
amor e esperança que ele vença de virada.
E na
segunda-feira aloprar os rivais,
que
não suportam meu time vencendo todo ano,
e na
quarta-feira esperar por mais uma rodada,
para
gritar gol e olé do meu time Soberano.